terça-feira, 25 de agosto de 2009

ELEIÇÕES SIND-UTE: TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO PRECISAM DE UMA NOVA DIREÇÃO!


1- QUE SEJA DEMOCRÁTICA:

Congresso vai, congresso vem, e a direção majoritária do Sind-ute recusa-se a aprovar a proporcionalidade para a direção do nosso sindicato. Qual é o medo da direção do sind-ute em democratizar nosso sindicato? Por que o sindicato não pode ter outros pensamentos políticos dentro da sua direção? Estão escondendo algo na gestão do aparato sindical? Será que os pensamentos políticos divergentes não poderiam conviver em uma entidade cujo objetivo deveria ser estimular a luta dos trabalhadores e trabalhadoras em educação? Nós entendemos que sim, sempre defendemos a democracia no sindicato, mas a direção majoritária prefere aparelhá-lo nas mãos de um único grupo político, é claro, o seu grupo.
2- QUE SEJA DE LUTA E NÃO ELEITORALISTA!
Acabamos de sair do congresso do nosso sindicato, e qual foi a tônica que a direção do Sind-ute deu para esse encontro que reuniu cerca de 2000 trabalhadores e trabalhadoras? Organizar a luta para enfrentar o governo Aécio e para exigir um piso nacional decente? Não!!!!! Segundo a maioria dos debates ocorridos, a mensagem foi clara, basta votar em Patrus para o Governo de Minas e para Dilma 2010 que os problemas dos trabalhadores e trabalhadoras serão resolvidos. Não discutem a dura realidade com os trabalhadores e trabalhadoras em educação, qual seja, sem uma organização forte e sem uma luta árdua nossos problemas tendem a aumentar. Votar unicamente não é a solução para a nossa classe, basta um exemplo, os trabalhadores e trabalhadoras em educação que confiaram já em dois mandatos do governo Lula, até hoje não viram implementado o piso salarial nacional, tantas vezes prometido pelos agentes desse governo, sem contar que tratra-se de um piso rebaixado, por uma jornada de 40 horas. A direção do sind-ute pede paciência, diz que precisamos votar novamente e esperar mais um mandato, diz que quando elegermos Patrus aí sim estaremos próximos do céu, diz que quando o país aumentar a arrecadação, a educação será valorizada!!! Quanta enrolação! Os banqueiros e empresários continuam recebendo bilhões do estado brasileiro, e a educação precisa esperar!!!! Essa direção não é a direção de que precisamos, necessitamos de uma direção que conte a verdade para a categoria e a verdade pode parecer dura, mas é uma só: sem uma luta sem tréguas contra a política do governo Aécio, sem uma luta ampla e forte para exigir do governo federal um piso nacional decente, 10% do PIB para a educação, nada disso será realidade, ficaremos à mercê dos penduricalhos dos governos de plantão que só valorizam a educação nos palanques!
3- Mudar o Sind-ute é urgente, para lutar!
Queremos você na chapa do movimento de oposição Muda Sind-ute, você que acredita que a luta é o caminho, você que acredita que nosso sindicato precisa ser democrático, você que já se cansou de ficar esperando a próxima eleição ou de votar em mais um parlamentar para melhorar a situação da educação, quando, na verdade, são apenas a vida dos parlamentares e dos governantes que melhoram... Muda Sind-ute já! Venha para o movimento de oposição!
(Chamado à construção de uma chapa de oposição MUDA SINDUTE - UBERLÂNDIA)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

8º Congresso do Sind-UTE Minas: Palanque para as eleições 2010, o retrocesso venceu!

De 21 a 24 de julho de 2009, realizou-se em Poços de Caldas o 8º Congresso do Sind-UTE Minas Gerais. Embora em presença tenha sido o maior, com cerca de 1600 delegados, talvez tenha sido o mais despolitizado dos Congressos, fruto da falta de empenho da direção estadual do Sind-UTE em promover um debate construtivo e sério.
Lamentavelmente, somente uma voz foi ouvida no Congresso, e essa voz foi a do Governo Federal. Todos os palestrantes convidados foram do campo governista, atuando na CNTE, na CUT e diretamente no governo. Entre eles, o Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Soares Dulci e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. O Congresso mais pareceu uma convenção petista, onde o nome de Dilma Russef foi proclamado como a esperança de dias melhores para o país e de Patrus como alternativa a Aécio Neves.
O campo da oposição muda Sind-UTE estava encampado por Conlutas, Intersindical e quem ainda não se posicinou sobre uma alternativa à CUT, a subsede Contagem participa deste campo, junto com companheiros de Juiz de Fora, Triângulo, Centro Oeste, da Grande BH e de outras regiões. Porém não teve voz, apesar de ter escrito a mais lúcida tese e de ser coerente do início ao fim do congresso.
A CTB, ligado a o PcdoB, tambem estava presente ao congresso, mesmo tendo uma tese independente ao campo majoritário ao da direçao cutista do sindicato, acabou por defender o governo e a direção do sindicato. Porém havia muitos pontos em comum conosco e poderia ter caminhado para uma unidade em defesa dos trabalhadores e uma alternativa combativa aos ataques dos governos e que não foi possível.

Distanciamento das Bases.
Não houve espaço para apresentar uma alternativa combativa para as lutas que virão. A ausência de tempo para os debates em grupo foi quase total, além de nenhum delegado poder escolher qual assunto queria debater (essa escolha foi feita por computador, segundo a organização do Congresso). Um congresso de 4 dias de discussão so teve 2 horas para trabalhos em grupos, onde seria o espaço privilegiado para que as (os) delegadas (os) pudessem apresentar propostas e que se realmente as bases tivessem voz. Mas nem isto foi possivel.,
Entre as resoluções aprovadas, a defesa incondicional ao governo Lula. Qualquer crítica ao governo é tratada como “jogo da direita”. A proporcionalidade defendida pela oposição e a CTB e o fim dos mandatos ilimitados no sindicato, não foram aprovados. É o retrocesso de nosso sindicato, escorado nos andaimes da burocratização e do atrelamento do sindicato ao governo.
A coerência da oposição, por fim, não pode ser ignorada. No plano de lutas, alguns pontos defendidos na nossa tese foram incluídos, como o ato no dia 14 em defesa dos empregos e contra a crise, as lutas contra os ataques implementados por Aécio a educação e a saúde, retirada das tropas brasileiras do Haiti, alem de outros pontos.

Uma alternativa é necessária.

Os trabalhadores que exigem profundas mudanças na estrutura do Sind-UTE não vão desistir. É hora de encorparmos nosso movimento para as lutas vindouras. Por isto temos que construir um movimento de oposição ao sindute estadual que incorpore todos aqueles que querem lutar e defenfem um sindicato democrático e de luta, por uma educação pública de qualidade e pela valorização dos trabalhadores em educação, esse é nosso lema!
É necessário mudar o sindute!

8º Congresso do Sind-UTE Minas: Paanque para as eleições 2010, o retrocesso venceu!

De 21 a 24 de julho de 2009, realizou-se em Poços de Caldas o 8º Congresso do Sind-UTE Minas Gerais. Embora em presença tenha sido o maior, com cerca de 1600 delegados, talvez tenha sido o mais despolitizado dos Congressos, fruto da falta de empenho da direção estadual do Sind-UTE em promover um debate construtivo e sério.
Lamentavelmente, somente uma voz foi ouvida no Congresso, e essa voz foi a do Governo Federal. Todos os palestrantes convidados foram do campo governista, atuando na CNTE, na CUT e diretamente no governo. Entre eles, o Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Soares Dulci e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. O Congresso mais pareceu uma convenção petista, onde o nome de Dilma Russef foi proclamado como a esperança de dias melhores para o país e de Patrus como alternativa a Aécio Neves.
O campo da oposição muda Sind-UTE estava encampado por Conlutas, Intersindical e quem ainda não se posicinou sobre uma alternativa à CUT, a subsede Contagem participa deste campo, junto com companheiros de Juiz de Fora, Triângulo, Centro Oeste, da Grande BH e de outras regiões. Porém não teve voz, apesar de ter escrito a mais lúcida tese e de ser coerente do início ao fim do congresso.
A CTB, ligado a o PcdoB, tambem estava presente ao congresso, mesmo tendo uma tese independente ao campo majoritário ao da direçao cutista do sindicato, acabou por defender o governo e a direção do sindicato. Porém havia muitos pontos em comum conosco e poderia ter caminhado para uma unidade em defesa dos trabalhadores e uma alternativa combativa aos ataques dos governos e que não foi possível.

Distanciamento das Bases.

Não houve espaço para apresentar uma alternativa combativa para as lutas que virão. A ausência de tempo para os debates em grupo foi quase total, além de nenhum delegado poder escolher qual assunto queria debater (essa escolha foi feita por computador, segundo a organização do Congresso). Um congresso de 4 dias de discussão so teve 2 horas para trabalhos em grupos, onde seria o espaço privilegiado para que as (os) delegadas (os) pudessem apresentar propostas e que se realmente as bases tivessem voz. Mas nem isto foi possivel.,
Entre as resoluções aprovadas, a defesa incondicional ao governo Lula. Qualquer crítica ao governo é tratada como “jogo da direita”. A proporcionalidade defendida pela oposição e a CTB e o fim dos mandatos ilimitados no sindicato, não foram aprovados. É o retrocesso de nosso sindicato, escorado nos andaimes da burocratização e do atrelamento do sindicato ao governo.
A coerência da oposição, por fim, não pode ser ignorada. No plano de lutas, alguns pontos defendidos na nossa tese foram incluídos, como o ato no dia 14 em defesa dos empregos e contra a crise, as lutas contra os ataques implementados por Aécio a educação e a saúde, retirada das tropas brasileiras do Haiti, alem de outros pontos.

Uma alternativa é necessária.

Os trabalhadores que exigem profundas mudanças na estrutura do Sind-UTE não vão desistir. É hora de encorparmos nosso movimento para as lutas vindouras. Por isto temos que construir um movimento de oposição ao sindute estadual que incorpore todos aqueles que querem lutar e defenfem um sindicato democrático e de luta, por uma educação pública de qualidade e pela valorização dos trabalhadores em educação, esse é nosso lema!
É necessário mudar o sindute!